"L’ homme n’est ni ange ni bête, et le malheur veut que qui veut faire l’ Ange fait la bête."
"Sou o rosto de todos os cansaços; a dor de todas as angústias." Fernando Pessoa
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
Oráculos
“Existe um certo gênio de oráculo em uma
bacia, com a ajuda do qual os pagãos, frequentemente, prediziam o futuro. Foi
averiguado que certos oráculos se fazem anunciar, no ar, pela agitação de
folhas pelo vento. A mesma coisa acontece com a água de uma bacia (agita-se),
com uma espécie de oráculo conhecido e recebido pelos Assírios, que manifesta
uma certa afinidade com os demônios muito apegados à matéria.
Os adivinhos usam então uma bacia cheia com
água e apropriada para ser
usada pelos demônios que habitam o fundo das águas.
Ora, esta bacia cheia de água parece, desde o começo, fremir, como se fosse
emitir sons: enquanto ela nada muda em sua aparência com a água natural; mas,
por meio de uma virtude que lhe é infundida, ela se torna eminentemente apta a
receber o espírito profético. Esta espécie de demônio que age sobre ela, é
caprichoso, terrestre e sensível aos deleites: assim que a água começa a
proferir sons, ele mostra sua satisfação aos assistentes, por algumas palavras
ainda incompreensíveis e desprovidas de significação; mas em seguida, quando a
água se agita e começa a transbordar da bacia, uma voz débil começa a murmurar
palavras que revelam acontecimentos futuros.
Há um outro espírito de certa natureza,
que erra aqui e ali, quando lhe é permitido penetrar na atmosfera terrestre;
esta espécie de demônio está prevenido para só falar em voz bem baixa, a fim de
que as mentiras que ele profere não sejam facilmente percebíveis. “O tom bem
baixo em que fala, torna suas palavras quase ininteligíveis.”
Psellus, de
Doemonibus.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
Apocalipse 9:11
"Tinham um rei sobre eles, o Anjo do Abismo, cujo nome, em hebraico, é Abadom, e em grego, Apoliom."
Apocalipse 9:11
sábado, 13 de agosto de 2016
A Morte Cavalheiresca
"Por que deveria a morte ocultar-se nas sombras? Por que deveria Ela esperar no portão? Não existe nenhum quarto, nenhum salão de baile onde Eu não possa entrar. A Morte sobre o brilho da lareira, a Morte sorrateira pelos corredores, é isto que Eu sou! Fale-Me sobre os Poderes das Trevas - Eu utilizo todos eles. E Sou a Morte Cavalheiresca vestida de seda e rendas, que veio para apagar as velas. Sou o cancro no coração da rosa."
O Vampiro Lestat, Anne Rice - p.182 Marco Zero, 1985.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Lúcifer - o Espírito da Iluminação
"Lúcifer - o Espírito da Iluminação Intelectual e Liberdade de Pensamento é, metaforicamente, o farol orientador que ajuda o homem a encontrar o seu caminho por entre as rochas e os bancos de areia da Vida. Pois Lúcifer, em seu aspecto mais elevado, é o Logos, e no mais baixo, o Adversário - ambos refletidos em nosso Ego."
(A Doutrina Secreta)
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Adultério
"A mancha do adultério em mim se alastra.Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura."
Willian Shakespeare, in "A comédia dos erros".
terça-feira, 3 de maio de 2016
Endimião
Não lamento a coroa que perdi,
A falange que outrora comandei
E a esposa, ou viúva, que deixei
Não lamento, saudoso, minha vida
Filhos e filhas, na mansão querida
Tudo isso esqueci, as alegrias
Terrenas dos velhos dias olvidei
Outro desejo vem muito mais forte
Só aspiro, só peço a própria morte
Livrai-me deste corpo abominável
Libertai-me da vida miserável
Piedade, Circe! Morrer e tão somente!
Sede, deusa gentil, sede clemente!
John Keats
A falange que outrora comandei
E a esposa, ou viúva, que deixei
Não lamento, saudoso, minha vida
Filhos e filhas, na mansão querida
Tudo isso esqueci, as alegrias
Terrenas dos velhos dias olvidei
Outro desejo vem muito mais forte
Só aspiro, só peço a própria morte
Livrai-me deste corpo abominável
Libertai-me da vida miserável
Piedade, Circe! Morrer e tão somente!
Sede, deusa gentil, sede clemente!
John Keats
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