sábado, 31 de dezembro de 2016

Ni ange ni bête

"L’ homme n’est ni ange ni bête, et le malheur veut que qui veut faire l’ Ange fait la bête."
Pascal, Pensée 358


“O homem não é anjo e nem fera, e a infelicidade é que aquele que gostaria de agir como anjo age como fera”. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

sábado, 19 de novembro de 2016

Oráculos

 “Existe um certo gênio de oráculo em uma bacia, com a ajuda do qual os pagãos, frequentemente, prediziam o futuro. Foi averiguado que certos oráculos se fazem anunciar, no ar, pela agitação de folhas pelo vento. A mesma coisa acontece com a água de uma bacia (agita-se), com uma espécie de oráculo conhecido e recebido pelos Assírios, que manifesta uma certa afinidade com os demônios muito apegados à matéria.

   
Os adivinhos usam então uma bacia cheia com água e apropriada para ser 
usada pelos demônios que habitam o fundo das águas. Ora, esta bacia cheia de água parece, desde o começo, fremir, como se fosse emitir sons: enquanto ela nada muda em sua aparência com a água natural; mas, por meio de uma virtude que lhe é infundida, ela se torna eminentemente apta a receber o espírito profético. Esta espécie de demônio que age sobre ela, é caprichoso, terrestre e sensível aos deleites: assim que a água começa a proferir sons, ele mostra sua satisfação aos assistentes, por algumas palavras ainda incompreensíveis e desprovidas de significação; mas em seguida, quando a água se agita e começa a transbordar da bacia, uma voz débil começa a murmurar palavras que revelam acontecimentos futuros.
     
Há um outro espírito de certa natureza, que erra aqui e ali, quando lhe é permitido penetrar na atmosfera terrestre; esta espécie de demônio está prevenido para só falar em voz bem baixa, a fim de que as mentiras que ele profere não sejam facilmente percebíveis. “O tom bem baixo em que fala, torna suas palavras quase ininteligíveis.”



Psellus, de Doemonibus. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

domingo, 28 de agosto de 2016

Apocalipse 9:11

"Tinham um rei sobre eles, o Anjo do Abismo, cujo nome, em hebraico, é Abadom, e em grego, Apoliom."
Apocalipse 9:11


sábado, 13 de agosto de 2016

A Morte Cavalheiresca

"Por que deveria a morte ocultar-se nas sombras? Por que deveria Ela esperar no portão? Não existe nenhum quarto, nenhum salão de baile onde Eu não possa entrar. A Morte sobre o brilho da lareira, a Morte sorrateira pelos corredores, é isto que Eu sou! Fale-Me sobre os Poderes das Trevas - Eu utilizo todos eles. E Sou a Morte Cavalheiresca vestida de seda e rendas, que veio para apagar as velas. Sou o cancro no coração da rosa."

O Vampiro Lestat, Anne Rice - p.182 Marco Zero, 1985.




segunda-feira, 13 de junho de 2016

Lúcifer - o Espírito da Iluminação

"Lúcifer - o Espírito da Iluminação Intelectual e Liberdade de Pensamento é, metaforicamente, o farol orientador que ajuda o homem a encontrar o seu caminho por entre as rochas e os bancos de areia da Vida. Pois Lúcifer, em seu aspecto mais elevado, é o Logos, e no mais baixo, o Adversário - ambos refletidos em nosso Ego."
(A Doutrina Secreta)


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Adultério

"A mancha do adultério em mim se alastra.Trago no sangue o crime da luxúria, pois se ambos somos um, e prevaricas, na carne trago todo o teu veneno, por teu contágio me tornando impura."

Willian Shakespeare, in "A comédia dos erros".



terça-feira, 3 de maio de 2016

Endimião

                                           Não lamento a coroa que perdi,
                             A falange que outrora comandei
                             E a esposa, ou viúva, que deixei
                             Não lamento, saudoso, minha vida
                             Filhos e filhas, na mansão querida
                             Tudo isso esqueci, as alegrias 
                             Terrenas dos velhos dias olvidei
                             Outro desejo vem muito mais forte
                             Só aspiro, só peço a própria morte
                             Livrai-me deste corpo abominável
                             Libertai-me da vida miserável
                             Piedade, Circe! Morrer e tão somente!
                             Sede, deusa gentil, sede clemente!

                                                                                                   John Keats